Saiba como o monitoramento climático atua na sustentabilidade e prevenção de desastres naturais

As mudanças climáticas influenciam as cidades a investirem em equipamentos meteorológicos

Se você já está familiarizado com o termo e sabe o que são estações meteorológicas, talvez esteja acostumado a pensar nelas em um contexto agrícola. De fato, o monitoramento climático é essencial no campo, mas este não é seu único meio de atuação. 

 

Afinal, você pode não perceber, mas o clima determina vários aspectos do dia a dia, seja no meio rural ou nos grandes centros urbanos. Desde escolher qual sapato usar (se a previsão é chuva, indicamos uma galocha!) até optar pelo melhor meio de transporte até seu trabalho: o clima impacta diretamente nas decisões cotidianas. 

 

Principalmente em face das mudanças climáticas, muitas cidades têm investido em modelos de monitoramento climático a fim de antecipar e prevenir acidentes decorrentes de chuvas fortes, desmoronamentos e demais tragédias que envolvem as alterações climáticas.

 

Neste artigo, falaremos sobre as Cidades Inteligentes e de que maneira o estudo climático contribui para a segurança e a qualidade de vida nas cidades e em grandes metrópoles. 

 

Estações meteorológicas, sustentabilidade e monitoramento climático

 

Observar o tempo sempre foi uma necessidade humana. Estima-se que os babilônios já estudavam o clima há mais de 4 mil anos; Aristóteles escreveu o primeiro documento sobre o assunto em 300 AC, já com abordagens científicas. Dentre muitos erros (mas também acertos!), a história da meteorologia foi sendo escrita ao longo dos séculos. 

 

Por outro lado, as mudanças climáticas têm sido visíveis ao mundo, com eventos extremos como incêndios florestais e desastres naturais. Há um esforço global, ainda que tímido, de frear as emissões de gases do efeito estufa e de investir em tecnologias que tornam as cidades mais inteligentes no estudo das consequências dessas mudanças. 

 

Neste aspecto, os modelos de monitoramento climático são importantes ferramentas para tornar as cidades mais sustentáveis. Por meio da análise de dados coletados, é possível orientar e auxiliar na tomada de decisão de inúmeras políticas públicas que visam um mundo mais sustentável. Já a longo prazo, tais análises podem tornar as cidades mais seguras e inteligentes. 

 

Um município que possui um equipamento próprio de monitoramento climático pode se tornar mais eficiente na construção civil (menos desgaste e acidentes decorrentes de chuvas imprevistas), no turismo (criando estratégias de desenvolvimento do setor) e também na prevenção de acidentes decorrentes de ações climáticas. 

 

Não é à toa que a defesa civil dos municípios têm investido em monitoramento climático para reunir, de maneira mais completa, informações sobre as variações climáticas. Com o uso de estações meteorológicas, por exemplo, é possível prever tempestades e gerar alertas de alagamentos, salvando inúmeras vidas e diminuindo o prejuízo para a cidade e o cidadão. 

 

Cidades inteligentes e Internet of Things (IoT)

 

Como discutido no tópico anterior, os estudos meteorológicos e as previsões do tempo também são essenciais à vida moderna. Se antes eram importantes para a agricultura e planejamento militar, hoje atuam em diversas áreas da sociedade. Afinal, conforme as cidades se modernizam e a tecnologia avança, a meteorologia também se transforma para adequar-se aos novos tempos. 

 

Nesse aspecto, o termo Internet of Things (IoT), ou Internet das Coisas em tradução livre, refere-se à capacidade de diferentes objetos de se conectarem à internet, coletando e transmitindo dados a partir da nuvem. Já as cidades que fazem uso de diferentes sensores eletrônicos para coletar dados e usá-los para gerenciar recursos são chamadas de Cidades Inteligentes. 

 

Em outras palavras, essas cidades usam a tecnologia para melhorar a vida dos seus moradores em aspectos sociais, econômicos e culturais. Os objetos IoT podem ser de uso individual, como smart TV’s e smartwatches, ou de uso coletivo, a exemplo de equipamentos da saúde que medem pressão sanguínea e frequência cardíaca em hospitais.

 

Portanto, não é ilógico pensar que a meteorologia também adentrou no universo digital. Hoje possuímos diversos sensores IoT que ajudam no monitoramento da temperatura, umidade do solo e do ar, gerando dados que são importantes tanto no campo como nas grandes cidades. 

 

Há alguns exemplos de cidades brasileiras que se destacam pelo uso da tecnologia em prol do monitoramento climático. Curitiba (PR), por exemplo, ganhou recentemente um projeto inédito para monitorar mudanças climáticas.

 

Lançado no final de março, o Painel de Indicadores de Mudanças Climáticas é uma plataforma virtual de acesso público que pretende monitorar indicadores relacionados às mudanças climáticas, com análises profundas e acesso a documentos locais, nacionais e internacionais. 

 

Outro exemplo é a cidade de Camboriú, em Santa Catarina. A cidade instalou no Paço Municipal uma Estação Meteorológica Plugfield, capaz de recolher dados para análise do tempo por meio de sensores que registram chuva, radiação solar, temperatura do ar entre outras variáveis. 

 

A longo prazo, o município pretende instalar mais estações em outros pontos estratégicos da cidade. Dessa forma, o município se torna fomentador desse tipo de tecnologia e incentiva as pessoas a se tornarem mais conscientes acerca dos efeitos climáticos e suas consequências. 

 

A Plugfield, pertencente ao grupo Pumatronix, é a primeira empresa a oferecer um modelo de Estação Meteorológica 100% brasileira. Sem anuidade ou mensalidade, uma vez adquirida, não há gastos posteriores. Também é extremamente prática, se destacando por ser uma ferramenta compacta e portátil. 

 

Neste link, você acessa as principais revendas em lojas especializadas: https://portal.plugfield.com.br/area/brasil/.

Estação meteorológica produzida em Curitiba possui um conjunto de sensores para a medição de dados climáticos, módulo de coleta e transmissão de dados

 

Não é mais novidade que a agricultura brasileira está cada vez mais “hightech” no gerenciamento das suas operações de produção agrícola. Nesta onda digital, os produtores já estão inseridos no conceito de agricultura 4.0, que tem revolucionado o modo de trabalho e o agronegócio como um todo.

Quando se fala em agricultura, antes de pensar na tecnologia e melhoramentos genéticos aplicados às sementes ou aos maquinários de última geração, uma questão primordial e determinante para a produção é o clima. Não é à toa que os produtores rurais buscam ferramentas e softwares para a medição, com a máxima exatidão, desses dados climáticos.

“A primeira coisa que o agricultor quer saber é se choveu e o quanto choveu”, afirma Márcio Malewschik, Diretor da Plugfield, que oferece soluções para produtores rurais, empresas e cidades inteligentes, contando com a estrutura e expertise da Pumatronix em desenvolvimento, produção e comercialização de equipamentos tecnológicos.

Ele relata que muitos produtores ainda usam o pluviômetro manual e fazem anotações sobre o volume da precipitação em uma caderneta. “Embora muitos deles utilizem, é um método de baixa confiabilidade, uma vez que a pessoa precisa anotar diariamente e pode acontecer dela esquecer de marcar em determinando dia ou não anotar corretamente. Por isso, as ferramentas tecnológicas são grandes aliadas nesse processo diário”, comenta.

Com estações meteorológicas on-line, por exemplo, quando começa a chover, o agricultor pode monitorar de forma virtual esses índices pluviométricos, além disso o registro histórico fica armazenado na plataforma web.

É um adeus às cadernetas e um passo para a era digital. Agora as informações essenciais estão na palma da mão e em tempo real. A Plugstation, estação meteorológica da Plugfield, produzida em Curitiba (Paraná), possui um conjunto de sensores para medição de dados climáticos e módulo de coleta e transmissão de dados. Um aplicativo para smartphone e uma plataforma web também estão disponíveis gratuitamente para quem adquire a solução e deseja acessar estes dados de qualquer lugar do mundo.

“O conjunto de sensores mede a temperatura, umidade relativa, velocidade e direção do vento, precipitação, pressão atmosférica, luminosidade e índice UV. Também são calculados o ponto de orvalho e a evapotranspiração de referência.
O módulo de coleta e transmissão, que possui GPS e permite a geolocalização da estação, lê os dados e faz o envio via celular ou WI-FI. Se houver perda de conexão por algum motivo, esse módulo armazenará as informações por até seis meses”, explica.

De acordo com Malewschik, trata-se de um grande avanço para o produtor, que poderá consultar as últimas leituras, tirar relatórios de períodos anteriores, criar alertas configuráveis para ser notificado sobre algum evento climático via app, entre outros benefícios. Com a solução, o agricultor conseguirá visualizar se começou a chover, se a temperatura está acima ou abaixo de determinados limites.

Ainda segundo o diretor, caso o produtor rural ou a cooperativa tenha sua própria plataforma, é disponibilizada uma biblioteca de software que permite integrações. “Se uma cooperativa possui um aplicativo para seus cooperados e deseja disponibilizar dados climatológicos da estação Plugfield nesse app, as estações podem enviar os dados para a ferramenta da cooperativa”, completa.

Dentre as vantagens de ganho na produtividade de gerenciamento destes dados, a solução possui suporte e fabricação brasileira, o que garante aos agricultores a agilidade na assistência e visitas técnicas, em casos de necessidade. A tecnologia utilizada no equipamento é desenvolvida por engenheiros brasileiros com expertise em sensoriamento no mercado nacional, por isso ninguém melhor do que os próprios agricultores para celebrar a importância de ter algo produzido e utilizado no dentro do país para fomento da economia.